Tuesday, April 12, 2011

Mensagens de violência passadas nas telinhas da Globo

Mensagens de violência passadas nas telinhas da Globo

Palavras como:

Vou te matar - vou matá-lo
Ele deve morrer
Vou acabar com ele
Sou a destruidora de lares
Tenho desejo de matar
Gosto de ser a outra
Prefiro ser a outra
Preciso dar um golpe na empresa
Vou arrancar tudo que você tem
Quanto custa pra fazer um serviço
Vou beber todas
Preciso de uma arma
Vai e acaba com ele
Atira logo
Eu te odeio
Você não deveria ter nascido
Mãe, eu te odeio
Faço qualquer loucura por você

Estas e tantas outras frases vem se repetindo durante décadas nos lares e familias de milhões de pessoas por todo o mundo trazendo má influência e colocando dúvidas na mente das pessoas quanto
aos bons e saudáveis costumes. Estas revelam a maior desgraça e violência de uma sociedade que tem pela frente uma ideologia hipócrita, nociva e decadente.

Isto sim é violência. Violência não é apenas puxar o gatilho ou furtar objetos. Violência está nas palavras, nas ações, nas imagens que se vê e nas frases ditas sem nenhum pudor ou preocupação com as consequencias e reações que irão provocar. Violência está no incentivo a imoralidade e na quebra dos valores das pessoas. Violência está também na mente daqueles que só pensam em quanto irão ganhar, o que irão obter, e quão famosos irão ficar.

Será que estamos diante de “modelos”? Não adianta um discurso de “prestação de serviço a sociedade” com temas relevantes se na maioria das vezes o que se vê são frases e atitudes que demonstram o contrário de quem realmente deveria zelar pelas familias, pelas crianças, pelos adolescentes e pelos adultos. O sistema está fechado no jornal escrito, falado, nas produções artísticas, literárias e em tantas outras formas de expressão consideradas “livres”.

Quem são os verdadeiros monstros destruidores de mentes e corações?

Já passou da hora de abrir os olhos e mudar a direção do holofote. Talvez seja preciso iluminar mais os que estão em cima e iluminar menos os que estão embaixo.

Apenas para refletir sobre os fundamentos de tanta violência.

Abraços a todos,

David Pereira - Professor de Antropologia Jurídica
Faculdade de Ciências Jurídicas de Santos Dumont - MG
Mestrando em Direito - Hermenêutica e Direitos Fundamentais
UNIPAC - JF/MG

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